Voltando ao passado

De acordo com as estatísticas de deficiência visual, no Brasil, existem aproximadamente 6,5 milhões de pessoas cegas, com baixa visão ou com visão subnormal.
Faz-se necessário voltar ao passado para refletirmos sobre a Educação Especial como modalidade de ensino. No Brasil, as primeiras iniciativas surgiram em 1854, com Instituto dos Meninos Cegos que tinha por atribuição ministrar a instrução primária e alguns ramos da secundária, educação moral e religiosa, ensino de música, bem como ofícios fabris. Tinha como inspiração o modelo de instrução francesa.
Na década de 70 é criado o Centro Nacional de Educação Especial (CENESP), responsável por gerenciar a Educação Especial no Brasil, impulsionando ações educacionais para pessoas com deficiência e pessoas com superdotação. Durante esse período desenvolveu-se trabalhos para alunos com deficiência, porém com a introdução de classes e escolas especiais, gerou-se a exclusão, já que os alunos com algum tipo de deficiência ficavam separados dos outros alunos da escola.
Somente em 1990 o Movimento da Educação Inclusiva na Educação Básica ganha forças, onde o acesso, à permanência e o sucesso deveria ser para todos os alunos e compartilhado por todos nas salas comuns. A Declaração de Salamanca configura como marco da filosofia da educação inclusiva, onde reforçava que: as pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem (art. 24).
Assim, a educação inclusiva começa a ganhar corpo e decretos, portarias, resoluções começam a ser criados. Entre eles, o Atendimento Educacional Especializado (AEE), onde segue um conjunto de atividade, recursos pedagógicos e de acessibilidade para o desenvolvimento do aluno deficiente. Bem como as salas de recursos multifuncionais, que agregam mobiliário, material didático e pedagógico e recursos de acessibilidade e tecnologia para o atendimento dos alunos com deficiência.

Não se engane

Miopia, hipermetropia e astigmatismo podem facilmente ser compreendidas como doenças visuais, mas na verdade são distúrbios da visão e podem ser bem comuns.

Miopia

O míope é o indivíduo que padece de miopia e que apresenta dificuldade em ver ao longe.

Astigmatismo

Quem tem astigmatismo não vê direito nem coisas próximas nem afastadas. As imagens sofrem uma distorção ao passarem pela córnea e, como tal, surgem desfocadas quando projetadas na retina.

Hipermetropia

A hipermetropia, ou dificuldade em ver de perto, é um termo comum que descreve uma visão desfocada dos objetos próximos, mas que é clara ao olhar à distância. Assim, ver televisão pode ser um problema, mas ler uma placa na autoestrada provavelmente não é.

Algumas doenças

Podem ser causadas por outra doença, como a diabetes ou mesmo pode ser cogênita e acaba por afetar a visão desenvolvendo uma doença ocular.

imagem de como se vê com catarata
Catarata

A pessoa com a doença da catarata tem a visão nublada, o que torna mais difícil tarefas como ler, escrever e dirigir.

imagem de como se vê com glaucoma
Glaucoma

O glaucoma é uma condição capaz de afetar os olhos, causando danos ao nervo ocular e fazendo com que o paciente tenha seu campo visual reduzido aos poucos.

imagem de como se vê com retinopatia diabética
Retnopatia diabética

A visão turva é um dos sintomas de retinopatia diabética.

imagem de como se vê com toxoplasmose
Toxoplasmose

Os sintomas mais comuns da toxoplasmose ocular são a diminuição da visão de forma geral e a visualização de pontos flutuantes na frente dos olhos.

Algumas deficiências

Deficiência visual caracteriza-se pela limitação ou perda da funções básicas do olho e do sistema visual.

Cegueira

Somente em caso de perda total da visão e para condições nas quais os indivíduos precisam contar predominantemente com habilidades de substituição da visão.

Baixa visão

Para graus menores de perda de visão e para condições as quais os indivíduos precisam receber auxílio significativo por meio de aparelho e dispositivo de reforço da visão.

Visão diminuída

Quando a condição de perda de visão é caracterizada pela perda da função visual (como acumulado visual, campo visual) muitas dessas funções podem ser medidas quantitativamente.

Visão Funcional

Descreve a capacidade de visão pelas pessoas para a Atividade Diária de Vida (ADV), sendo que, muitas dessas atividades podem ser descritas apenas qualitativamente.

Perda da Visão

Termo geral que compreende perda total (Cegueira) e perda parcial (Baixa Visão), caracterizada por visão diminuída ou perda de visão funcional.

Recurso

Alguns dos recursos usados em sala de aula


Recursos Específicos
Pedagógicos
  • Sistema Braille
  • Reglete Positivo
  • Soroban
  • Audiodescrição
Recursos Ópticos
  • Óculos de alto grau
  • Lupas de mão
  • Lupas com apoio
  • Telescópio
  • CCTV

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