O movimento feminista entrou na vida da filósofa aos 19 anos, quando conheceu a ONG
Casa de Cultura da Mulher Negra, em Santos, onde trabalhou por cerca de quatro anos.
Lá teve contato com obras de feministas e de mulheres negras e passou a estudar temas
relacionados a gênero e raça.[2] Graduou-se em Filosofia pela Unifesp, em 2012, e tornou-se
mestre em Filosofia Política na mesma instituição, em 2015, com ênfase em teoria feminista.
Em 2005, interrompeu uma graduação em Jornalismo. Suas principais atuações são nos seguintes
temas: relações raciais e de gênero e feminismo.
É colunista online da CartaCapital, Blogueiras Negras e Revista Azmina e possui forte presença
no ambiente digital, pois acredita que é importante apropriar a internet como uma ferramenta na
militância das mulheres negras, já que, segundo Djamila, a “mídia hegemônica” costuma
invisibilizá-las.
Em maio de 2016, foi nomeada secretária-adjunta de Direitos Humanos e Cidadania da cidade de
São Paulo durante a gestão do prefeito Fernando Haddad.Escreveu o prefácio do livro “Mulheres,
raça e classe” da filósofa negra e feminista Angela Davis, obra inédita no Brasil e que foi
traduzida e lançada em setembro de 2015. Participa constantemente de eventos, documentários e
outras ações que envolvam debates de raça e gênero. Escreveu os livros: “O que é um lugar de
fala?” (o livro aborda a urgência pela quebra dos silêncios instituídos, trazendo também ao
conhecimento do público produções intelectuais de mulheres negras ao longo da história),
“Quem tem medo do feminismo negro?. E também a “revista observatório itaú cultural”.
Fonte: Site Mulheres na ciência