Nina Silva

Excutiva de T.I. e CEO do Movimento Black Money

Foto da Nina Silva sorrindo

De Jardim Catarina para Forbes, nascida em São Gonçalo, Rio de Janeiro, na época, a maior favela plana da América Latina, filha de baiano e Quilombola. Nina Silva quebrou paradigmas e se tornou a segunda pessoa da sua família a ter graduação. Ela foi além, obteve certificações internacionais, e por sua atuação na comunidade negra ganhou o prêmio da Onu de uma das 100 pessoas afrodescendentes mais influentes do mundo.

"Não preciso pedir inclusão, bater na porta de alguém. Entendi que preciso construir meus próprios castelos."

História

Em setembro de 2018, Nina foi eleita uma das 100 pessoas afrodescendentes mais influentes do mundo com menos de 40 anos pela Mipad (Most Influential People of African Descent), chancelado pela ONU. Em Nova York, ela foi homenageada na categoria Business e Entrepreneurs, e subiu no mesmo palco de celebridades como a duquesa Meghan Markle e o ator americano Chadwick Aaron Boseman, do filme “Pantera Negra”. Nina também acaba de ser escolhida como uma das protagonistas da série “Mentes da Tecnologia”, com os maiores nomes de tecnologia e inovação, como David Vélez, do Nubank. Hoje ela ainda é Project Manager Lead na ThoughtWorks, uma consultoria global de tecnologia.

Nina conta que era questionada o tempo inteiro “por estar comandando um time de homens brancos de mais de 40 anos”. No decorrer de sua trajetória, como consultora da SAP, esteve em empresas como Petrobras, a multinacional britânica Rexam e a francesa L’Oréal, e assim foi se especializando em grandes conglomerados. Aos 27 anos deixou a empresa automotiva Honda e decidiu apostar em uma multinacional que acreditava oferecer maior diálogo com a diversidade, a ThoughtWorks. “A tecnologia precisa ter impacto social, independente do que ela agregue ou custe”, diz. Paralelamente, Nina decidiu criar seu próprio programa. O Movimento Black Money surgiu em São Paulo, após ela conhecer Alan Soares, um homem negro da área financeira que também não encontrava no mercado um modelo a ser seguido.

Nina com o microfone e público em volva

A ideia era oferecer à população negra oportunidades de fomentar seu próprio negócio em condições de igualdade. “Não adiantava eu estar dentro de grandes corporações e não conseguir trazer para as empresas a diversidade. A prática seria ter as nossas próprias instituições dentro dessa luta antirracista.”

simara sorrindo
Simara Conceição
Desenvolvedora Front-end
Empreendedora e Transformadora Digital
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